Nasci na Fazenda de Sete Voltas, no município de
Sacramento, MG, em 23 de junho de 1942.
Iniciei meus estudos no Colégio Estadual de Uberlândia e
posteriormente no Colégio Brasil Central durante o ensino
secundário.
Ingressei no curso de Contabilidade do Brasil Central e, mais
tarde, no primeiro ano de Economia.
Em 1976, busquei especialização no Hospital São Francisco e
no Hospital Infantil em Ribeirão Preto. Obtive aprovação no
concurso da UFU em 1980, onde trabalhei até 1997. Durante
esse período, atuei dentro do hospital da construtora Mendes
Júnior em Itumbiara e no município de Teodoro Sampaio - SP,
de 1997 a 2000 na SAMA.
Desenvolvi pesquisas na área de Anestesiologia, colaborando
com a UNICAMP, e participei ativamente do projeto
extramuros da UFU sobre o "Amianto" crisotila,
investigando sua possível cancerogenicidade.
Minha dedicação à pesquisa
e à área médica contribuiu
significativamente para o
avanço do conhecimento
sobre o amianto crisotila e
seus potenciais efeitos
cancerígenos.
Um marco importante foi
trazer a escola de residência
médica para Uberlândia em
1981, fortalecendo o ciclo do
aprendizado e o desenvolvimento da cooperativa.
Outro momento marcante foi a fundação da
cooperativa Coopanest-TM, em 20/02/1993.
A criação teve como objetivo
promover mudanças culturais na
cidade e região, assegurando
todos os direitos dos médicos
anestesiologistas.
Há três décadas, os anestesistas
não eram reconhecidos como
médicos, sendo vistos apenas
como funcionários do médico
cirurgião, com interação limitada
com o paciente. Os pagamentos
eram feitos pelo cirurgião, sem
uma remuneração justa.
Enfrentamos muitos obstáculos
para concretizar o sonho de
igualdade, unindo a classe dos
anestesiologistas para apoiar e
integrar a cooperativa.
Reportagens em grandes
emissoras de TV foram
essenciais para mudar a cultura
da população e dos cirurgiões,
destacando o trabalho dos
anestesistas.
Em parceria com a CoopanestGO, demos os primeiros passos,
estabelecendo a sede e
contratando secretária para
melhorar o atendimento.
Hoje, após três décadas, construímos uma cultura
sólida e inquebrável, fortalecendo a classe dos
anestesiologistas em Uberlândia, Uberaba, Araguari e
Ituiutaba. Ainda há desafios a superar para expandir
nossa cooperativa, enfrentando antigas culturas
arcaicas.
Deixo como tarefa para as próximas gestões a
continuação desse caminho, pois a vida é uma corrida
de 400 metros, onde um inicia os 100 primeiros
metros e passa o bastão para o próximo.
Encerro com uma reflexão para as novas gerações:
"Temos que viver de tal forma que, ao partirmos,
deixemos mais de nós nos outros do que nos levamos
dos outros. Através da bondade, caridade e contribuição
para um mundo melhor."
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